Renasço a cada manhã.
E por isso não morro na noite anterior.
O sabor desse mundo é fundo.
No raso eu colho e mergulho
E é somente profundo
que eu desfruto o sabor.
É somente lá embaixo
que eu provo o sabor
das coisas sublimes e etéreas
o rastro eterno do divino
que ficou sob camadas.
É na arqueologia dos sentidos
que encontro os vestígios de minha salvação.
Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel
Nenhum comentário:
Postar um comentário
joselitojoze@gmail.com