sábado, 2 de junho de 2012

Amor: a plenitude do meu tempo


Eu sabia que tinha um tempo precioso dentro do meu tempo;
assim como meu tempo era um tempo dentro da história humana;
assim como a história humana tinha um tempo na história da terra;
assim como a terra tinha um tempo na história do universo.
Muito embora soubesse que todo o tempo histórico
era um tempo do ser humano, de um certo ser humano,
um ser histórico.

Meu tempo precioso tinha uma história de amor.
Por isso ele era precioso.
E por isso era o tempo de todos os tempos
E por isso é eterno
enquanto durou.

Cada segundo, cada minúsculo milésimo
em que o sentimento pleno manifestava
sua grandiosidade
um tempo inteiro me tornava infinito.
E o olhar,
e o abraço
e a humilde descrição desse momento
marcou a plenitude do meu tempo.

Esse tempo ficou comigo
o tempo todo.
Mesmo nos tempos mais difíceis,
Mesmo na hora da morte
ele continuou contando
a minha história de amor.

O amor que procura se perdoar
e por isso perdoa o outro.
O amor que entende nossa fraqueza e ignorância
e por isso tem compaixão.
O amor sem tamanho
que não precisa ser grande
porque é amor;
que não precisa de provas
porque é a prova;
que não precisa de registros
porque é o maior ato da história.

Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel

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