Eu não sabia de nada!
Nunca saberei.
Sei disso agora.
Ainda não sei se sei,
só sei que não sei:
tenho certeza disso.
Só não quero mais fingir.
O louco e o tempo sabiam
que eu, sendo tolo,
mal cabia
no mundo da sabedoria.
Desperto na ignorância
e sonho com sapiências
retorno à infância
relembro que vivo para aprender
só assim
tudo faz sentido em mim.
O segredo reside em si mesmo:
aprendia sem saber como.
Surpreendido com o que em mim engendrava,
germinava em segredo
e se revelava espontâneo.
Ninguém me sabia,
nem eu!
Algo escondia a latência
e se projetava adiante.
Se eu não sabia
havia outro eu
mais interessante
que me inventara
para se distrair.
Dentro desse eu desconhecido
O segredo reside em si mesmo:
aprendia sem saber como.
Surpreendido com o que em mim engendrava,
germinava em segredo
e se revelava espontâneo.
Ninguém me sabia,
nem eu!
Algo escondia a latência
e se projetava adiante.
Se eu não sabia
havia outro eu
mais interessante
que me inventara
para se distrair.
Dentro desse eu desconhecido
vivo o ambiente, o meio,
o fim de tudo:
a luz, a água,
a terra, o fogo,
o verde, o azul.
E dentro dessa alquimia eu apreendo
o mundo, o meu inexplicável ser...
O segredo? É "brincar de viver".
Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel.
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