quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A pano e vento


Devo fluir o meu sentir
para além-mar
o oceano, não por engano,
vai navegar.

As minhas velas
a todo pano
vão encontrar
o caminho que o céu aponta.

E o meu destino
assim tão belo já de partida
chegará num tempo áureo
que em meu tempo já se desponta.

O meu sentir vai conduzir
por entre enganos
o meu olhar além do plano.

Eu vou seguir por entre os danos
a percepção imediata
a seta que acerta o alvo,
a mira mais concentrada
para chegar ao impossível
no caminho oceânico
com pano, vento, ideia e mapa.

Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel

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