Há na consciência coletiva o mito do super homem. O macho poderoso que vai resolver a situação do nosso mundo. O MITO é uma grande MENTIRA! A realidade brasileira e mundial se degrada a olhos vistos e pele sentida. Há na consciência coletiva de modelo cristão o mito do Messias. Aquele que virá nos salvar de nós mesmos. Mas isso também é uma mentira que contamos para nós mesmos, para fugir de nossas responsabilidades.
Eu gosto do mito de Buda. Nele, o aperfeiçoamento vem do desapego. Nós deixamos de ser acumuladores/as, consumistas, possuidores de terras, de rios, de dinheiros, de automóveis e de bens de modo geral para exercermos a liberdade do desafio da evolução espiritual, partilhando nossas riquezas em comum. Jesus Cristo também incorpora essa proposta, nos motivando ao amor, ao perdão, à reflexão contínua sobre nossos erros como forma de nos aproximarmos de Deus. Jesus rejeita aquele que acumula bens como sinal de que seja mais abençoado que os/as demais, pois esses bens, Jesus sabia disso, são fruto da exploração, da escravização, da submissão violenta ou ideológica dos empobrecidos. Eu não aceito que quem tem carro seja mais "abençoado" do que a maioria da população que utiliza o transporte coletivo para se locomover pela cidade.
Para chegar a Deus, diferente do que diz o falso profeta Edir Macedo, não precisamos de carro, nem de fazendas, nem de riquezas gerais. Precisamos de amor, de justiça, de perdão, de humildade. O agricultor, a agricultora, o pescador, a pescadora, o engenheiro, a médica, a advogada, a empregada doméstica, enfim, todas e todos são abençoados/as se conseguem amar para além de suas fronteiras familiares, de raça, de classe social, de domínio intelectual, etc. Quem ama a diferença é abençoado/a por Deus.
Eu gosto do mito de Buda. Nele, o aperfeiçoamento vem do desapego. Nós deixamos de ser acumuladores/as, consumistas, possuidores de terras, de rios, de dinheiros, de automóveis e de bens de modo geral para exercermos a liberdade do desafio da evolução espiritual, partilhando nossas riquezas em comum. Jesus Cristo também incorpora essa proposta, nos motivando ao amor, ao perdão, à reflexão contínua sobre nossos erros como forma de nos aproximarmos de Deus. Jesus rejeita aquele que acumula bens como sinal de que seja mais abençoado que os/as demais, pois esses bens, Jesus sabia disso, são fruto da exploração, da escravização, da submissão violenta ou ideológica dos empobrecidos. Eu não aceito que quem tem carro seja mais "abençoado" do que a maioria da população que utiliza o transporte coletivo para se locomover pela cidade.
Para chegar a Deus, diferente do que diz o falso profeta Edir Macedo, não precisamos de carro, nem de fazendas, nem de riquezas gerais. Precisamos de amor, de justiça, de perdão, de humildade. O agricultor, a agricultora, o pescador, a pescadora, o engenheiro, a médica, a advogada, a empregada doméstica, enfim, todas e todos são abençoados/as se conseguem amar para além de suas fronteiras familiares, de raça, de classe social, de domínio intelectual, etc. Quem ama a diferença é abençoado/a por Deus.
As pessoas, todos os dias, resolvem seus problemas. Todos os dias elas matam um leão para sobreviverem, para que seus/suas filhos/as sobrevivam. Elas só precisam se conectar, se reconhecerem como iguais nas consciências de raça, de classe, de gênero, de história, formando uma poderosa unidade mosaico político-científico-cultural na qual as diferenças não sejam motivo de separação, de criação de novos limites fronteiriços vigiados pelos homens que exercem seus podres poderes, mas a energia vital da união de nossa nação. Nesse contexto, nenhuma mão pode ficar solta, pedindo esmola para o opressor, pedindo misericórdia diante do executor, pedindo a salvação para uma cristandade insensível e cruel.
Precisamos, então, destruir essa consciência mítica baseada no super homem [tenha o nome que tenha na história], como forma de resolver nossos problemas. Precisamos abraçar profundamente a ideia de que nossos problemas podem ser identificados, analisados, refletidos e resolvidos pela solidariedade comunitária, em pequenos e grandes grupos, em rede, como diz Edméa Santos. Precisamos constituir essa rede que nos convida a sair do individualismo estéril, para a coletividade na qual a individualidade adquire um sentido emancipatório constituindo uma nação, emergindo como POVO, POVO BRASILEIRO!
Joselito da Nair, do Zé, da Ana Lúcia, do Rafael, de TantasGentes e de Jesus, O Emanuel.
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