A distância contraditória entre mim e você
encontra uma “força estranha”:
aproxima, esquenta, acende, queima e arranha.
Eu não tento entender
E nem sei o saber
que a entende.
Só não mais me surpreende
esse prazer e esse ódio
no mesmo romance.
Aproxima e afasta
atira distante
e abraça.
Une ofegante o suor,
o sêmen,
o café, o pão,
a ilusão e a realidade,
a mentira e a verdade
A gente se ama e desama,
se arma e desarma,
se ofende e desculpa,
se afeta e afeto,
aborta e feto.
A gente dá errado e dá certo,
e tudo entre nós é incerto e correto.
Agrada e degrada,
machuca e arrepia,
fere e acaricia,
e isto, embora acabe,
principia.
Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel
Adorei professor... essa estrofe final é de emocionar. Essa poesia falou ao meu coração que anda apaixonado nos últimos dias rs
ResponderExcluirBjos ♥
Nada como um belo poema no café da manhã...
ResponderExcluirAmor, contraditório amor...Lindoo!
Bjoo, querido!
Obrigado "meninas bonitas dos laços de fita". O amor, penso, é isso aí. Principia!!!
ResponderExcluir