segunda-feira, 9 de maio de 2011

Tempo de Espera

Eu espero um azul pra contemplar.
Toda a abundância 
era o desejo que havia
esperado.
Era a espera que havia
consumido todo desejo
que abundava 
em minha espera.

Não podia ser só esperar
o desejo se cumprir.
Um desejo tão comum, 
tão chinfrin
que parece não resistir.

Eu esperei o amor
se cumprir,
pra saber da verdade:
o sabor de toda a eternidade.

E o mundo girava para cada um
que esperava o tempo certo de agir.
O tempo da espera
é o sentimento que opera,
pois quem se espera
aparece abundante
no preciso e precioso
fugaz e duradouro instante.

Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel.

3 comentários:

  1. Sinto que tem poesias dentro de mim. Mas elas ainda não saem como as desejo. Elas não me surpreendem mais. Muito embora eu sinta serem antigas, não contêm a rebeldia tão desejada. O que faço? Resigno-me? Atiro no lixo? Paro de escrever? Não sei. Elas não têm aforça vital que aguardo.

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  2. Não, não...Não pare e muito menos atire-as no lixo! Continue postando aqui nesse espaço, onde todos nós, seus leitores e admiradores, somos alimentados com a beleza que emna de suas palavras ou, muitas vezes, instigados a desnudar um mundo de sombras que criaram para nós. Sua escrita é necessária. E por mais que você não perceba ou que ache que não produziu com a rebeldia desejada, tenha certeza que provoca muitas revoluções internas!

    Abraço...
    Mayre

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  3. Seus comentários são muito bem vindos e acolhidos em meu processo reflexivo.
    Agradeço muito a sua presença aqui.
    Um abraço: Joselito

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joselitojoze@gmail.com