Eu espero um azul pra contemplar.
Toda a abundância
era o desejo que havia
esperado.
Era a espera que havia
consumido todo desejo
que abundava
em minha espera.
Não podia ser só esperar
o desejo se cumprir.
Um desejo tão comum,
tão chinfrin
que parece não resistir.
Eu esperei o amor
se cumprir,
pra saber da verdade:
o sabor de toda a eternidade.
E o mundo girava para cada um
que esperava o tempo certo de agir.
O tempo da espera
é o sentimento que opera,
pois quem se espera
aparece abundante
no preciso e precioso
fugaz e duradouro instante.
Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel.
Sinto que tem poesias dentro de mim. Mas elas ainda não saem como as desejo. Elas não me surpreendem mais. Muito embora eu sinta serem antigas, não contêm a rebeldia tão desejada. O que faço? Resigno-me? Atiro no lixo? Paro de escrever? Não sei. Elas não têm aforça vital que aguardo.
ResponderExcluirNão, não...Não pare e muito menos atire-as no lixo! Continue postando aqui nesse espaço, onde todos nós, seus leitores e admiradores, somos alimentados com a beleza que emna de suas palavras ou, muitas vezes, instigados a desnudar um mundo de sombras que criaram para nós. Sua escrita é necessária. E por mais que você não perceba ou que ache que não produziu com a rebeldia desejada, tenha certeza que provoca muitas revoluções internas!
ResponderExcluirAbraço...
Mayre
Seus comentários são muito bem vindos e acolhidos em meu processo reflexivo.
ResponderExcluirAgradeço muito a sua presença aqui.
Um abraço: Joselito