segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Patópolis

Há um lugar azul, verde e amarelo
cheio de patos, gatos e bafos.
Mandas-chuva e paus mandados,
Irmãos Metralha e metralhados (as)
Bafos de Onça e AMBEV
nesse país de patos:
cidadãos de Patópolis,
vivem melhor quando bebem

Milhões de patos,
Com direito a voto
e a voz: quá! quá! quá!
e au! au ! au!
Filhos de uma mãe desnaturada,
nada, nada e nada gentil.
Na falta de uma praia
morrem mesmo na beira do lago

Paranoá.

Depenados patos de Eva e...
Cabral.
Eva: Ave César!
Ave Maria! Salve-nos Rainha!
deste vale de lágrimas.
Cabral: cabras, berros
votos, cabrestos.

Caim! Caim! Caim!
Clamam os patos suas dores nacionais.
Caim! Caim! Caim!
com as penas entre os rabos
quá! quá! quá!

O Tio mete as Patinhas
e nada, nada, nada
nos bilhões arregaçados em impostos
dos patinhos feios e rejeitados pelo Estado

Não tenho pena dos Abéis
que são mortos, metralhados
que são votos, feitos patos
e repetem a cada ato,
sua história, seu retrato.
Caim! caim! caim!
Quá! quá! quá!
Povo cão, povo pato.


Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel

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