domingo, 17 de janeiro de 2010

Distância

Contra o frio e,
toda forma de distância
um riso leve na lembrança.

Para trazer à memória
aquele abraço, aquele olhar
que flutuava pelo ar
até encontrar minha mirada,
leve, solto, devagar.

como se bate em minha porta
como se bate coração
como um peixinho dançarino
num oceano de canção.
Não fique distante, descolorida
Fique no amor, fique na vida
Essa é a saída pra toda dor.

Troque os gemidos de dor
pelos de gozo
e encurte o espaço
e ache tempo para essas coisas
de amar,
de deixar penetrar
a força latente
a língua contente
o amasso valente
e tudo fluir pele a pele.

Contra o aquecimento global,
sua mão gelada
e seu tempo glacial
pra responder
sim ou não.
Exigindo, de outro modo,
aconchegos,
movimentos de fricção,
beijos acesos
corpos ardentes,
fogo nas mãos.

Autoria: Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel.

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