quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A SALTOS

Assaltos, assaltos, assaltos!
O meu coração está a saltos!
Levaram meu pulso apulso,
tomaram meu pulso: a saltos.
Pressão e impostos: em alta.

A saltos: o meu coração.
Assaltos no plano e no alto,
“Eu te amo Dilma!” digo: Wagner!
Assaltos no Planalto,
Na Alvorada ou no crepúsculo
Não há mais escrúpulos,
Só pulos, cancelas e saltos.

Sustos, saltos altos
Era um homem de estatura mediana,
aparentando um ministro,
usava paletó, gravata e muito cinismo. 
Não. Não era negro e pobre. 
Pelo jeito deve morar em bairro nobre.
Entrou pelas “brechas” da lei
e fugiu
levando o patrimônio público
numa cueca, numa bolsinha
e numa meia.

O Boletim de Ocorrência
nem chegou ao Supremo,
que libertou de antemão o suspeito,
que nunca foi preso,
porque fazia parte de 
uma quadrilha partidária
que compunha a base do governo.

Na mesma hora a polícia de São Paulo
Baixava a madeira nuns favelados
que insistiam em ocupar uma propriedade privada,
sem brechas na lei.
Só nas cabeças de uns mais exaltados.

Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel

Nenhum comentário:

Postar um comentário

joselitojoze@gmail.com