terça-feira, 3 de abril de 2012

Canto da Loba

Meu corpo pulsa de desejo
de Você.
Minhas comportas internas se abrem e um líquido precioso escorre
em mim
O quadril quer se fazer ondulante
E um calor intenso, pouco a pouco, começa a queimar
delicadamente
Meu sexo

sinto sua língua nos meus seios
E sua mão com movimentos precisos acariciando
minhas costas, minha nuca e minhas nádegas.
Meu ventre se delicia com a umidade de seu hálito perfumado
Alecrim.
Suas pernas se entrelaçam às minhas

E o fogo do seu sexo: macho, potente, intenso
Penetra-me sem pudores rasgando-me impiedosamente
enquanto palavras de puro amor e delírio são ditas ao meu ouvido
Que feminino, se deleita.
O ritmo acelerado do seu corpo denuncia o gozo
iminente.
E meu corpo sedento de sêmen se contorce
retorce.

Perco-me em ti, me mesclo e te amo.
Partícula divina...
Percebo Deus me possuindo
Sinto sua potência me alimentando.
Minha boca pronuncia sons ininteligíveis
Já não sou eu, mas tu em mim

E gozo, recebendo seu gozo
sem reservas.
O sêmen me fertiliza enquanto gritamos em delírio
nosso amor...

Mulher Quatro Ventos.


Este poema eu li numa revista de conhecimentos místicos. Adorei e a publico novamente aqui.

3 comentários:

  1. A Mulher Quatro Ventos soltou os verbos "de puro amor e delírio" aos quatro ventos. Que bom que tenha gostado.
    Um abraço: Joselito

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  2. Desculpe somente a interjeição como comentário, mas às vezes o sentir ultrapassa o dizer!
    Abraço, querido.

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joselitojoze@gmail.com