sábado, 25 de setembro de 2010

Capitalismo e Saudade

E a saudade? Quase não a tenho mais.
Mas volto por lá, que cada vez mais
existe menos.

Os rastros estão sendo cobertos
por todos os atos em seu conjunto.
A roda viva de Chico Buarque
gira voraz sobre os homens
por eles mesmos os devoram.

Onde havia um canteiro,
onde havia uma árvore
e uns pássaros;
onde havia um terreno baldio
e crianças jogando bolas de todos os tamanhos;
onde havia quintais e folhas secas ao chão;
onde havia magia de vento
e mulheres varrendo o chão;
onde havia crianças e lama
há cada vez menos saudade.

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