Também ando bastante preocupado com o time do PMDB. As pesquisas apontam que este partido elegerá o maior número de deputados e senadores. Nem sei se se pode chamar essa turma de “time”. É uma massa de facínoras, guardadas as devidas exceções, atrás das mamatas e maracutaias em troca de votação de projetos e propostas do governo. É impossível que não haja mensalão num contexto desses, onde o PMDB fará o maior número de eleitos. Como afirmou recentemente um, salvo engano, jornalista: o PMDB não é um partido que tem um programa de governo, mas um partido de programa. Esse partido roda a bolsinha para qualquer Collor, qualquer Sarney, qualquer Calheiro e, com perdão da má palavra, qualquer caralho que esteja à frente do Estado e pague bem pelos seus serviços. Alguns articulistas, como Samuel Celestino, afirmam que um dos grandes problemas de Dilma, caso seja eleita, no Governo, será conter a ânsia voraz do PMDB em torno de cargos gordurosos e ministérios lucrativos. Aqui na Bahia o PMDB deixou a sua marca de corrupção na AGERBA e em outra secretaria estadual, que não lembro agora.
Estou divertindo-me com a propaganda eleitoral gratuita. Acho que a gente devia pagar para assistir, haja vista que tem coisas impagáveis. Todos sorrindo, prometendo, entre outras coisas:
1. Levar a luta adiante. Eles e elas precisam eleger-se para continuar lutando.
2. Cobrem todas as áreas: prometem democracia, prometem saúde, educação, segurança, habitação, cidadania (o que é isso?), lazer, assistência social, ética e tudo o mais.
3. Com nossos candidatos teremos paz, felicidade, emoções, dinheiro no bolso, e tudo o mais.
4. Defenderão agricultores, pescadores, pecadores, homossexuais (adoro o gritinho de Léo Kret aaaahhhhh!!!), católicos, evangélicos, religiões afro, negros, doentes mentais, encarcerados, doentes de toda espécie, borracheiros, funcionários públicos, aposentados, universitários pobres, universitários ricos, moradores das periferias, catadores de papel, enfim, ninguém fica sem amparo nesse período maravilhoso da história da Bahia e do Brasil. A minha reclamação é que ninguém ainda nesta campanha defendeu os amarelos empapuçados como eu.
5. O Brasil e a Bahia estão cheios de almas boas querendo transformar esse “vale de lágrimas” em “Nosso Lar”, que dá título a um filme muito bom em cartaz atualmente. Que bom! Que bom! Nem precisamos mais da volta triunfante do Senhor, já que muitos de seus amados filhos, por sinal candidatos a deputados, governadores e senadores, prepararão o caminho do Senhor com toda boa vontade e muito trabalho, por Amor a Ele e, é claro, em segundo lugar, a Bahia e ao Brasil.
Por isso compartilho essa alegria cidadã, que sinceramente não sei o que é, mas sinto-a em meu ser, ao saber de tanta gente que trabalha pela nossa Bahia, com tantas boas intenções, nos sorrindo a esperança em seus dentes alvos e em seus corações limpos, cobrindo todas as áreas e atendendo prontamente a todos os desamparados de nosso estimado Estado.
Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel
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