A gente nunca sabe exatamente se o que faz, tanto fez
se o que fez, tanto faz
se o que fez, tanto faz
De vez em quando, de quando em vez
a gente escolhe, a gente expande
a gente encolhe e nosso tempo fica ex
Ex marido, ex mulher, ex prefeito, ex detento
ex bestão, ex sabido, ex amante, ex plosivo
ex celente, ex men, ex'is da questão, ex talento
ex bestão, ex sabido, ex amante, ex plosivo
ex celente, ex men, ex'is da questão, ex talento
ex jogador, ex político, ex bandido, ex criança
ex colega, ex namorada, ex brigado, ex de nada
ex colega, ex namorada, ex brigado, ex de nada
ex quisito, ex tinto, ex tintor, ex perança.
Quando o tempo passa
a gente passa com o tempo.
Pobre de quem fica no lamento
do tempo perdido
do tempo passado
no tempo presente
sem tempo futuro.
De que não fez o que devia
ou de que fez o que não devia.
Deve, de qualquer maneira
paga a qualquer momento
como protagonista ou como ex
cada qual sempre tem a sua vez
mesmo que seja para morrer
cada um vai viver o seu momento
Faça seu tempo e seja um ex
Um ex com brilho, com altivez
Não se lamente de ter sido
e de não ter
Tenha a si mesmo
viva o seu tempo
e ceda sua vez.
Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel
Esse poema nasceu de um comentário que fiz no blog de As Horas de Jô no seu pequeno e significativo texto: "Fate"
ResponderExcluirQue honra, virei inspiração (risos)
ResponderExcluirVou postar no meu blog, tá?!
É tão bom saber que estou sendo lida por você professor!
Brigada! :D
A minha ex pectativa é de não cair no seu esquecimento...
ResponderExcluirAdorei os efeitos de aliteração presentes no poema, causou um efeito belíssimo!
Abraço...
Você não viu o comentário poético que fiz no seu texto? Não te ex queço, nem te dis penso.
ResponderExcluirum abraço!
Lindo Joselito! Mesmo sendo ex qualquer coisa, sempre temos a nós, o que não é pouco e, em alguns casos, muito melhor.
ResponderExcluirUm abraço.
Lílian Carla