Vivo,
ainda que nesta encruzilhada.
Angustiado por não decidir
meu caminho.
Deixo acontecer sem mim
a vida
que, por ser assim,
me vive
e, por ser assim,
me mata.
Revivo a cada dia
o dia anterior
e não sendo senhor
da opção
vou em vão
remoendo minha dor
de nem sim, de nem não.
Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas gentes e de Jesus, O Emanuel
Escrito entre 2004 e 2005
Às vezes escolhemos o caminho, mas nos distraímos e nos perdemos nos atalhos... E quando, finalmente conseguimos achar o caminho original descobrimos que não queremos seguir mais por ele, que estar "perdido" é mais emocionante!
ResponderExcluirBelo poema, professor!
Abraço...
Você, como sempre, presente, neste chão. Você, caminhando por aqui, faz, deste chão, um caminho melhor.
ResponderExcluirComo diria Fábio Júnior:
Obrigadooooooooo!!!