E você assim, com esse olhar distante.
E você assim, para ver se alcança
o que está por trás de todas as aparências.
E você assim lá no impossível,
aonde se alcança em sua plenitude.
É você assim sob as circunstâncias
o que há de vir ressoa diferente
pelo que já foi não criou distância
fica sempre assim: latejando
é você assim: seu trajeto, sua herança.
O que há de mundo sempre tem saudade
e nessa saudade mora a esperança
tudo o que importa nunca se acaba
é o sacramento de sua lembrança
E você assina sua própria sina
sempre bem acima de qualquer fim.
Não se determina pelas circunstâncias
E você assim, ao olhar distante,
fecunda em nós, profunda em mim.
E você assim, para ver se alcança
o que está por trás de todas as aparências.
E você assim lá no impossível,
aonde se alcança em sua plenitude.
É você assim sob as circunstâncias
o que há de vir ressoa diferente
pelo que já foi não criou distância
fica sempre assim: latejando
é você assim: seu trajeto, sua herança.
O que há de mundo sempre tem saudade
e nessa saudade mora a esperança
tudo o que importa nunca se acaba
é o sacramento de sua lembrança
E você assina sua própria sina
sempre bem acima de qualquer fim.
Não se determina pelas circunstâncias
E você assim, ao olhar distante,
fecunda em nós, profunda em mim.
Joselito da Nair, do Zé, do Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel
Eu elaborei esses versos diante de uma radiante fotografia de uma amiga que perdeu recentemente o namorado num acidente de trânsito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
joselitojoze@gmail.com