sexta-feira, 22 de abril de 2011

Democracia à brasileira


Vivemos uma democracia fajuta, astuta, cínica e puta.
Não é essa, nem é isso.
Ela não presta, ela se vende em seu rito esquisito.
Não é essa, nem é isso.
Esses não ditos e esses opacos
falam num grito pra dentro que implodem o meu fígado
que incham pulmões e atacam o cardíaco

Êta democracia sem cidadania!
Sem ética e sem justiça
Democracia sem amor à pátria
Como é que pode?
Como é que vota?
Como é que prende?
Como é que solta?

Êta democracia safada
Um vale tudo
Que não vale o nada.
Tão descarada que muda tudo
pra mudar o absolutamente nada.

Tem seu discurso oficial
tem seu caráter duvidoso
tem sua eleição mascarada
de povo liberto
emancipado, aberto
ao processo de escolha
de optar por alguém que enfrente
na frente de todos
das câmeras e dos microfones.

Essa democracia microeletrônica:
Fones, povos, cidadãos,
Justiça, saúde, segurança
Limpeza, lazer, educação.

Democracia pequena, apertada
ajustada aos esquemas oficiais
do governo, o de sempre
o de mesmo
o que afirma ser outro
o novo, a esperança,
a mudança, o diferente
o de sempre mesmo,
o mesmo de sempre.

Democracia puta
na compra e venda de votos
Democracia marcada pelo governo
de todos os alguns poucos

que apoiam os nós (projetos),
os dejetos oficiais.
Democracia mensaleira,
historicamente brasileira
que prende o povo na ignorância
e na bolsa canguru.

Não é essa, não é isso
Não, não não!!!
Eu prefiro o Irã, a Líbia
o Egito.

Joselito da Nair, do Zé, de Ecinho, de Cira, de Jorge, de Rafael, de Ana Lúcia, de Tantas Gentes e de Jesus, O Emanuel

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